De acordo com a coluna da Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, magistrados de cortes superiores de Brasília acreditam que é quase certo que declararam o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Devido às 16 ações que responde na corte.
Bolsonaro será preso?
No entanto, a possibilidade de condená-lo e preso nos próximos quatro anos considera-se praticamente impossível. Já que ele só poderia ser recolhido ao cárcere em decorrência de uma sentença condenatória transitada em julgado, ou seja, quando não couber mais recurso em nenhuma instância da Justiça.
A única possibilidade de Bolsonaro ser preso, segundo os magistrados, seria no caso de ele tentar obstruir investigações, destruindo provas ou intimidando testemunhas. Outra hipótese seria a de um juiz de primeira instância determinar a sua prisão. Mas, nesse caso, a maior probabilidade seria a de que o STF revertesse a detenção.
Veja como Bolsonaro usava seu cartão corporativo
De acordo com, uma reportagem do portal Metrópoles, o Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), também conhecido como cartão corporativo. Sobretudo, ultiliza-se ara despesas governamentais. Porém, foi usado para pagar as despesas da viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Juntamente com sua família ao casamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em maio de 2019.
Assim, além do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a comitiva oficial incluía a filha do casal, Laura, a filha mais velha de Michelle, Letícia, o filho de Bolsonaro, Jair Renan, o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), uma intérprete de Libras e outras duas pessoas.
Portanto, o gasto total foi de R$ 98.975 e cobriu hospedagem para toda a comitiva e alimentação para militares presentes na viagem.
Além da comitiva oficial, a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro para o casamento de seu filho contou com a participação de 61 servidores do Escalão Avançado (Escav). Que são responsáveis por preparar e organizar a chegada do presidente.
A equipe chegou ao Rio de Janeiro quatro dias antes da chegada de Bolsonaro, seguindo o protocolo de viagens presidenciais. A viagem ocorreu entre os dias 24 e 26 de maio de 2019, com Bolsonaro e sua comitiva utilizando o Cartão de Pagamento do Governo Federal para despesas de hospedagem e alimentação.