Para melhor atender o cidadão que precisar de perícia médica para receber o auxílio-doença do INSS, Governo quer zerar fila do INSS e prepara mutirão
O mesmo se aplica ao pedido de aposentadoria especial para o segurado que não pode continuar trabalhando por impedimentos de problemas de saúde.
Para ter resposta sobre o auxílio-doença, depende da consulta com o médico perito, porém os segurados do INSS estão levando muito tempo para o atendimento. Com isso, o trabalhador pode até passar por privações devido a demora.
Passar pela consulta de perícia, não é um aval para aprovação do benefício, nem todos recebem a notícia esperada, muitos benefícios não são aprovados.
Nesse caso, o segurado pode recorrer da decisão, inclusive com ação na justiça para que a Previdência Social reveja a decisão.
Segundo informações do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, cerca de 562 mil pessoas estavam aguardando perícias médicas em janeiro.
Em entrevista ao portal UOL, Lupi explicou que o governo fará um mutirão para aumentar o atendimento ao cidadão e diminuir essa enorme fila de espera.
Como o governo fará o mutirão de perícia no INSS
Para isso, o governo irá reunir peritos de diferentes setores em todo o país, para que as análises dos casos sejam realizadas com mais rapidez.
Principalmente nas regiões do interior, pois nessas áreas, a quantidade de peritos é bem menor, para prestar atendimento à população.
Com esse mutirão que será criado, o ministro da Previdência acredita que, até o fim de 2023, o prazo médio de espera na fila seja de no máximo 45 dias, se referindo ao Estado de São Paulo.
E quer levar esse tempo médio para outros estados, sendo que hoje, a realidade dos estados do Nordeste, varia entre 3 e 6 meses, o que é muito para quem precisa.
No entanto, ao contrário do que muitas pessoas pensam, reduzir a espera de quem precisa de perícia para ter o auxílio-doença ou aposentadoria especial para 45 dias, a lei não estipula prazo para o atendimento ao cidadão.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que também é presidente nacional do PDT, falou o seguinte, na entrevista sobre o mutirão no INSS:
“Estamos organizando [o mutirão]. A secretaria que cuida dessa área,da perícia médica, já está trabalhando nisso. Acho que no máximo em março eu começo a executar por região. Por exemplo: o ABC é uma região de São Paulo e durante uma semana vão 50 médicos peritos com toda equipe. Isso limpa a fila e depois já está na normalidade.”