Os economistas tomam lado no conflito entre Lula e Banco Central! Após as críticas realizadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, contra a política monetária contracionista do Banco Central. Muitos economistas representantes do pensamento de linha econômica desenvolvimentista assinaram um manifesto chamado “Taxa de Juros para a Estabilidade Duradoura”.
Esse manifesto de economistas está em favor do desenvolvimento do Brasil”. E foi levantado por economistas como Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiz Gonzaga Belluzzo, Antonio Corrêa de Lacerda, Monica de Bolle, e Luciano Coutinho. Esse manifesto teve mais de 2.400 assinaturas.
As respectivas críticas que o presidente Lula fez contra a política monetária do BC ganharam força na segunda-feira da semana passada. Junto com a cerimônia de posse do petista Aloizio Mercadante como presidente do respectivo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O qual ocorreu um dia antes do BC divulgar a respectiva ata do Copom.
No dia 7 de fevereiro de 2023, o presidente Lula (PT) criticou severamente o atual índice da taxa básica de juros. O qual levou a SELIC a um percentual de 13,75% ao ano. E ainda chegou a exigir que o respectivo presidente do Banco Central se explique para o Congresso Nacional. Isso porque Lula não concorda com a Selic com valor de 13,75% ao ano. E ainda afirma que isso tudo é culpa do BC. Ao alegar que é resultado da autonomia do BC.
Porém há dois entendimentos adversos. Alguns especialistas entenderam que o debate iniciado por Lula é legítimo, e outros acreditam que o presidente do Banco Central é quem está correto. E também há aqueles que defendem a ideia de Lula mas acreditam que o timing dessa discussão não está no momento correto.
Repercussão do conflito entre Lula e Banco Central
O embate entre Lula e o Banco Central pode ser bastante prejudicial para a economia brasileira. Visto que o desentendimento pode trazer desestabilidade, e o mercado costuma reagir de maneira bem negativa diante da instabilidade política.
O momento merece bastante cautela. Não só pela questão do Juros, mas também pelo contexto político. O desemprego e a depressão econômica são bastante expressivos ainda. E é um substrato de todo um contexto histórico e momentos de problemas severos que o Brasil enfrentou. É importante ter uma governança econômica que seja capaz de tirar o país da posição de estagnação e assim melhorar as condições de vida da população.