Na semana passada, o Banco Itaú divulgou o seu balanço financeiro de referente ao 4º trimestre do ano passado.
E os números apresentam uma redução no lucro do banco nos últimos meses de 2022, que acabou de ficando abaixo do planejado.
No entanto, repare que o Itaú não teve prejuízo no período indicado, apenas teve um lucro abaixo do esperado.
Mas o curioso é que essa redução do lucro se deu por conta do rombo na Americanas.
A saber, ano início do ano, a Americanas anunciando um rombo que chegou a mais de R$ 40 bilhões em suas contas.
Dessa forma, a empresa foi obrigada a pedir uma recuperação judicial. Assim, vários credores da varejista sofreram impactos negativos.
Entre eles o Itaú, visto que o banco é um dos principais credores da instituição.
Desse modo, o pedido de recuperação da Americanas afetou diretamente nos resultados do 4º trimestre divulgados recentemente.
Resultados do Itaú depois do rombo das Americanas
Segundo a empresa de dados Rfinitiv, o Itaú esperava para o quarto semestre um lucro liquido de cerca de R$ 8,239 bilhões.
Frente ao um lucro real que foi de “apenas” R$ 7,668 bilhões.
Coitado do Itaú.
Entretanto, esse lucro se comparado com os valores do trimestre anterior, é 5,1% menor.
Porém, se levarmos em consideração os resultados alcançados em 2021, será possível perceber um aumento de 7,1% no lucro da instituição.
E de acordo com a Rfinity, os gastos com provisões tiveram um aumento significativo. Principalmente ligado ao setor do atacado.
Além do mais, o próprio Itaú comunicou que o maior motivo dessa despesa seria o pedido de recuperação financeira de uma grande empresa.
Por fim, o Itaú alegou que foi necessário cobrir de forma integral a sua exposição pública sobre a situação.
Ou seja, foi a necessidade de resguardar a própria imagem que resultou em um gasto de R$ 1,307 bilhão em relação ao crédito do banco.
Apesar de tudo, resultado não foi ruim
Mas, mesmo com essa diminuição dos lucros do Itaú por conta do rombo da Americanas, os números do banco não foram ruins.
A saber, os número apresentados pelo banco tiveram altas de:
2,7% na carteira de crédito;
17,8% na margem financeira gerencial;
21,7% na margem financeira com clientes;
14,5% no acumulado do ano do lucro recorrente gerencial.
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