no , , ,

Aplicativo de IA permite “conversar” com os mortos

Aplicativo de IA permite conversar com os mortos
Aplicativo de IA permite conversar com os mortos

Os aplicativos são realmente ferramentas impressionantes, eles são capazes de oferecer formas de organização para todas as áreas da vida, de uma forma que nunca poderíamos imaginar há alguns anos atrás. Agora, através de um aplicativo vai ser possível até mesmo “conversar com uma pessoa morta”.

Então, parece uma história de ficção cientifica né, conversar com quem já morreu!

Portanto, você junta aí a eficiência dos aplicativos com a Inteligência Artificial, o desejo da imortalidade pelo ser humano e a dificuldade de tantas pessoas em aceitar a morte de um ente querido e pronto, você pode até “conversar” com quem já morreu.

Sensacional!

Na verdade, o usuário conversar com uma versão digitalizada criado pelo aplicativo da pessoa morta em questão.

A saber, o aplicativo está sendo desenvolvido pela empresa de tecnologia HereAfter AI, com sede na Califórnia, nos Estados Unidos.

Segundo a HereAfter AI, a criação dessa “versão digital” da pessoa se daria a partir da combinação de ferramentas de voz e inteligência Artificial

Ficção x Realidade – Como funciona o aplicativo “falando” com os mortos?

De acordo com empresa, o aplicativo será uma biografia da pessoa.

Dessa forma, o aplicativo vai juntando informações da pessoa ao longo dos anos, enquanto a pessoa ainda é viva.

Assim, é possível juntar dados e informações para junto a um algoritmo de inteligência artificial avançado, criar uma versão digital ou virtual da pessoa.

Portanto, perguntas da vida pessoal da pessoa, como por exemplo o nome do seu primeiro animal de estimação ou da sua cor favorita, são feitas.

Assim como perguntas sobre a personalidade, gostos pessoais, infância, amizades etc…

As respostas para essas questões devem ser todas respondidas por áudio.

Em seguida, o aplicativo separa as respostas por categoria e organiza todas as histórias sobre infância, relacionamentos e personalidade, por exemplo.

Ou seja, a partir dessas informações o aplicativo desenvolve e aperfeiçoa a versão virtual da pessoa.

Também é possível enviar fotos, vídeos e todo o tipo de documentos que ajudem a tornar a versão digital da pessoa o mais vero semelhante possível.

Desse modo, família e amigos poderiam ter acesso no futuro, quando a pessoa já tive ido conhecer o arquiteto do mundo.

Black Mirror – semelhança com episódio da série de ficção cientifica

A série britânica de ficção científica original da Netflix Black Mirror, tem um episódio que conta uma situação muito semelhante.

No episódio “Be Right Back”, uma mulher vê sua vida virada do avesso quando descobre que está gravida e em seguida seu companheiro morre.

A mulher contra um serviço que permite que as pessoas contatem falecidos, criando uma pessoa digitalmente a partir do material disponibilizado através das redes sociais pessoais.

Dessa forma, através de mensagens de áudio a mulher conversa “com seu” falecido marido.

A protagonista se comunica com o seu parceiro por ligações de áudio.

Posteriormente, ela ainda chega a receber uma versão física do marido, feito de carne sintética.

Quem não assistiu a série Black Mirror, recomendo que assista e prepare a cabeça, a série focado na relação do ser humano com a tecnologia.

A série não segue uma cronologia e tem uma história diferente em cada episódio história.

O que dizem os especialistas em tecnologia

De acordo com artigo publicado pelo MIT Technology Review, extensão do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que é referência na área, o aplicativo da “imortalidade” foi questionado.

Em trecho do artigo que afirma que “…a ética para criar uma versão digital de alguém é complexa… a tecnologia, para alguns, pode ser alarmante e assustadora… conversar com estas versões digitais pode até mesmo prolongar o luto e tirar a pessoa da realidade”.

Para mais notícias sobre aplicativos, clique aqui.