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FGTS: R$300 Bilhões Liberados Aos Trabalhadores Veja

revisão do fgts libera 300 bilhões
revisão do fgts libera 300 bilhões

Provavelmente em 20 de abril de 2023, poderá ocorrer um novo julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a revisão do FGTS. Com o intuito de beneficiar os trabalhadores que aguardam a reposição inflacionária do fundo desde 1999.

Dessa forma, entendeu-se que os valores depositados desde o final da década de 1990 estão defasados, e que é necessário que haja a reposição da inflação que não foi aplicada ao longo de todos estes anos.

Sobretudo, o julgamento já teve adiamento em três oportunidades e, caso aconteça em 2023, irá colocar um fim nesta longa espera para que os trabalhadores tenham direito à liberação de novos valores. Entenda melhor o caso, a seguir.

Podem ser pagos cerca de R$ 300 bilhões em reajuste

De fato, o principal motivo do processo para um novo cálculo do fundo de garantia é a Taxa Referencial ser o atual índice de correção do FGTS. Todavia, a proposta é que ela seja substituída pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Logo, o motivo é que estes outros dois índices oferecem um reajuste mais adequado para as perdas inflacionárias durante as últimas duas décadas.

Sobretudo, ainda não se sabe o que acontecerá com as contas públicas, uma vez que, se o Supremo decidir favoravelmente ao trabalhador, as contas públicas terão um impacto bilionário.

Cálculo do novo índice de correção

Hoje, o saldo das contas vinculadas ao FGTS tem correção pela TR e acréscimo de juros de 3%. Em outras palavras, o reajuste está inferior à inflação ou zerado em quase todos os anos desde 1999.

Ao compararmos com INPC ou IPCA, o saldo passaria a ser positivo, inclusive com correção retroativa. Sendo assim, em média, isso pode significar cerca de R$ 10 mil por pessoa, a depender do salário e do tempo de contribuição do FGTS.

A princípio, a ação sobre a revisão do FGTS se iniciou em 2014 por meio do partido Solidariedade, que considerou a Taxa Referencial inconstitucional. Segundo o partido, ela destrói o patrimônio dos trabalhadores. Para julgar a causa, o ministro do STF Roberto Barroso será o relator.