O início do ano é sempre uma época de bastante gastos nas finanças dos brasileiros. Uma vez, que contas como IPVA, IPTU e material escolar sempre chegam todas em janeiro. Portanto, vale destacar que os produtos de papelaria aumentaram quase 12% no último ano, o que foi um susto para muitos.
Mediante essa grande alta nos preços, o produto que ficou mais caro foi o caderno, que quanto mais colorido ou com personagens, mais elevado é seu valor. Dessa maneira, os pais acabam ficando em uma situação delicada ao querer agradar os filhos, principalmente por conta do valor final.
Confira as cidades onde tiveram a maior alta de preços
Sobretudo, vale relembrar que o aumento do material escolar aconteceu em todo o Brasil, porém há capitais em que os preços subiram mais do que em outras. Desse modo, confira quais foram esses lugares:
- Porto Alegre: 22,78%;
- Belo Horizonte: 17,23%;
- Rio de Janeiro: 15,19%;
- São Paulo: 12,01.
O por que desse aumento nos preços?
O presidente-executivo Sidnei Bergamaschi, da ABFIAE (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares), declarou que os preços subiram devido ao custo do transporte e reajustes de custo. Isso, porque em 2022 houve reajustes no preço do papel, papelão e embalagens.
De fato, o transporte também ficou mais caro. Bergamaschi destaca que o frete marítimo também é uma das principais causas dessa alta dos preços do material escolar.
Como isso afeta as papelarias
Contudo, as papelarias também perdem com esse cenário, já que, com o aumento dos preços, os pais tendem a economizar ainda mais nas compras. Segundo uma papelaria entrevistada pelo G1, em Belo Horizonte, destaca que conseguiu segurar a alta dos preços estocando os produtos com antecedência.
Assim, a dona do local, Vânia Antunes, afirmou que seus fornecedores a avisaram da alta, especialmente de produtos importados. Então logo, a proprietária se antecipou e fez um estoque desses produtos para não sair no prejuízo.
Como os pais driblam esses preços?
Mediante esse grande aumento, a solução é tentar negociar com os filhos para que as vontades caibam dentro do orçamento da família. Em entrevista do G1, Soraia Matozo conta que escolheu alguns cadernos de acordo com o preço e deixou que seu filho escolhesse os outros.
E o mais importante para essa economia, é pesquisar o preço em diferentes estabelecimentos também é uma boa estratégia, bem como reunir um grande grupo de pais para fazer uma compra conjunta. Isso porque existem estabelecimentos que dão descontos para compras maiores.