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Ministro anuncia valor do salário mínimo, que ainda pode mudar

Ministro anuncia valor do salario minimo
Ministro anuncia valor do salario minimo

Promessa de campanha do presidente Lula, o salário mínimo no valor de R$ 1.320 não poderá ser pago nesse início de governo.

De acordo com declaração dada na última quarta-feira, 18, pelo ministro do trabalho Luiz Marinho (PT), o salário mínimo permanecera no valor de R$ 1.302 e que se houver a mudança pretendida pelo governo, será a partir de maio.

 A declaração de Marinho foi durante um encontro com o presidente Lula (PT) e representantes das centrais sindicais, onde foi discutido o valor do salário mínimo.

Assim, Lula utilizou a ocasião para anunciar a criação de um grupo que terá o objetivo de desenvolver políticas permanentes de valorização do salário mínimo.

Em seguida Lula determinou inclusive os prazos para o grupo apresentar as propostas desenvolvidas, que seria de 45 dias, prorrogáveis por mais 45 dias, ou seja, 90 dias no total.

Porque o valor do salário mínimo não é d R$ 1.320

A saber, uma das principais promessas de campanha do então candidato a presidência Lula, foi dar um aumento para o salário mínimo que ficasse acima da inflação do ano passado.

Esse valor seria de R$ 1.320.

Contudo, o valor anunciado pelo governo para o piso salarial foi R$ 1.302, o valor estipulado pelo governo anterior do Jair.

O motivo?  

De acordo com o governo foi a gastança promovida por Bolsonaro para tentar se reeleger com distribuição de auxílios, benefícios e concessões.

Isso acabou por sufocar o caixa do governo, apesar da aprovação da PEC da Transição.

Como o salário mínimo era reajustado antes?

A última vez que o salário mínimo teve um aumento real foi em 2019.

A situação de aumento real do salário mínimo ocorre quando o salário é corrigido acima da inflação.

No período que compreender o governo Lula 1 até o governo do golpista Michel Temer, o cálculo de correção do salário mínimo considerava a inflação do ano anterior mais o crescimento médio do PIB nos últimos dois anos.

Porém, a presidenta Dilma Rousseff, em 2011, transformou a regra em lei e instituiu uma política de valorização do piso até 2014.

Já em 2015, durante o governo Dilma 2, ela prorrogou a medida até 2019.

Contudo, em 2019, quando Jair tomou posse, ele revogou a medida, alegando que esse formato traria prejuízos aos cofres públicos.

Dessa forma, o reajuste passou a considerar apenas a inflação projetada naquela época, que ficou menor que o previsto.

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