no , ,

Bolsonaro Pode Ser PRESO Por Gastos no Cartão Corporativo

Bolsonaro Pode Ser PRESO Por Gastos no Cartão Corporativo
Bolsonaro Pode Ser PRESO Por Gastos no Cartão Corporativo

Na última quarta-feira (11), a Secretaria-Geral da Presidência autorizou a publicação dos gastos de Jair Bolsonaro com o cartão corporativo do governo. As contas já foram cuidadosamente analisadas para determinar sua elegibilidade para a proposta do benefício oficial.

Desse modo, os mais de 27,6 milhões de reais causaram comoção, trazendo gastos altos com alimento, compras de luxo e diárias impressionantes em hotéis caros. Quebrar o sigilo de documentos e informações sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família foi uma das promessas de campanha de Lula.

Gastos do ex-presidente Bolsonaro no cartão corporativo

Dentre os diversos gastos que somaram mais de 27,6 milhões de reais em quatro anos, o que mais chamou a atenção foi a farta conta da época em que o ex-presidente realizava motociatas, que, segundo Bolsonaro, eram espontâneas na época.

Segundo levantamento do jornal O Globo, o valor consumido nesse contexto foi de R$ 1,5 milhão, dos quais mais de R$ 865 mil foram para hospedagem, mais de R$ 580 mil para alimentação e mais de R$ 500 mil para logística de apoio e combustível.

Em abril de 2022, uma motociata chamada Acelera para Cristo ganhou a participação do ex-presidente. No mesmo dia, o cartão corporativo de Bolsonaro autorizou sete compras em uma lanchonete em Moema, totalizando mais de 62 mil reais.

Nos gastos gerais com alimentação, Bolsonaro fez 161 compras de alimentos em uma peixaria em Guará, em Brasília. As compras no local somaram pouco mais de 312 mil reais. Outro custo que chamou a atenção foi o de R$ 15 mil por dia em uma lanchonete de São Paulo.

O consumo no cartão da empresa foi mantido em sigilo por cem anos pelo ex-representante, que alegou fornecer informações pessoais. No entanto, a classificação dos dados foi revisada e as informações publicadas.

Portanto, há indícios de que o cartão corporativo possa ter pago o abastecimento dos apoiadores, gerando um custo que não é coberto pela legislação. Essas cobranças podem, portanto, ter consideração como desvio de dinheiro público, com penas que variam de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

Como funciona o cartão corporativo do presidente?

O cartão corporativo presidencial se trata de um cartão de crédito comum que utiliza recursos públicos para pagar as despesas pessoais do governante, envolvendo moradia, estadia, alimentação e outras despesas necessárias ao exercício do poder.

Além disso, as despesas autorizadas incluem quaisquer despesas incorridas pela equipe presidencial, desde que acompanhem o presidente a eventos oficiais. Portanto, todos os custos devem estar relacionados à garantia de suprimentos mínimos e cobertura de eventos oficiais e despesas de viagem. Qualquer despesa que não atenda a esses requisitos se considera irregular e, portanto, pode acabar definida como crime de desvio dos cofres públicos.