Criado para o combate a corrupção, o Coaf volta a ser parte do Ministério da Fazenda, ou seja será comandado por Haddad. Entretanto isso muda muito para você?
O Coaf voltou a ser parte do Ministério da Fazenda sendo que o ministro é Haddad, é agora?
Na quinta-feira dia 12 de janeiro foi anunciada a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), anteriormente sob gerência do BC (Banco Central).
O meio político não esperou para polemizar o assunto, já que nesse ínterim em publicação em seu perfil do Twitter em 2018, Fernando Haddad (PT) declarou sua opinião sobre o assunto. Conforme o ministro os políticos não deveriam ter tamanha influência em tal órgão.
Contudo como Ministro da Fazenda a “batata quente” caiu em suas mãos.
Haddad hoje ministro da Fazenda vai gerir o Coaf, mas e agora?
Fernando Haddad disse em seu perfil no Twitter em 08 de dezembro de 2018: “O Coaf não deveria ficar sob as ordens de um político”. Na época Sergio Moro ditava as regras no Ministério da Justiça, onde o Coaf estava designado.
Mouro questionou Haddad sobre o comentário de 2018, do mesmo modo Haddad apenas disse que o órgão retornou para o seu lugar. Antes órgão criado para combater a corrupção estava no Ministério da Fazenda.
O que muda para o cidadão?
Conforme os especialistas, decisão de realocar o Coaf ao Ministério da Fazenda é acertada, pois o órgão é livre em relação a tomada de decisões. Nesse sentido não precisa de interferências do Ministro da Fazenda.
O ministro Fernando Haddad vai indicar o presidente e toda a gestão do plenário.
Em um país cheio de corrupção, o que faz o órgão que combate tal problema?
O governo de Fernando Henrique Cardoso criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras em 1998. Acima de tudo o Coaf fiscaliza as movimentações financeiras e registra em relatórios. O Coaf combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.
O órgão possui um banco de dados que auxilia possíveis investigações financeiras.