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Ministro Haddad anuncia medidas econômicas, Fiesp faz críticas

Ministro Haddad anuncia medidas econômicas
Fiesp discorda das medidas anunciadas pelo ministro

O mercado financeiro está de olho nas mudanças que já começaram, uma delas, quem divulgou foi o ministro Haddad que anuncia medidas econômicas, Fiesp faz críticas.

Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, fez anúncio dos planos para reduzir o rombo nas contas públicas.

Para isso, Haddad apresentou as medidas econômicas que irá aplicar para resolver a questão, porém, a Fiesp não concorda.

Em nota, a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deixou clara sua posição e fez críticas.

Para a Fiesp, “a indústria de transformação com parcela significativa do total de impostos arrecadados”, discordando que para melhorar o resultado fiscal, não deve estar firmada na elevação das receitas.

Um dos pontos que a Fiesp acredita ser urgente e necessário, é fazer a reforma tributária.

Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp disse que deveria ser feita uma revisão nas desonerações e que o assunto que precisa ser debatido.

Quais são as medidas econômicas que Haddad anunciou?

O ministro Haddad pretende fazer redução nas despesas, pois o governo espera um déficit primário de R$ 231,5 bilhões.

A solução que o governo Lula encontrou, foi criar um plano que envolve um novo programa para parcelamento de dívidas e nomeou como Litígio Zero.

Outra medida que o ministro Haddad divulgou, é sobre cancelar recursos de ofício, no caso de dívidas inferiores a R $15 milhões.

Com direito a exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), imposto de referência de base de cálculo PIS/Cofins, no tocante ao crédito.

Fernando Haddad também anunciou que o voto de desempate vai terminar no Conselho de Administração dos Recursos Federais (Carf).

O chefe da pasta confirmou que uma das medidas econômicas será uma revisão para reduzir os gastos para ficar abaixo do que é previsto no orçamento.

Benefícios e créditos para a população de baixa renda.

Em outra pasta dos ministérios, uma atenção especial em relação ao orçamento, o Ministério do Desenvolvimento Social, que fará levantamento nos cadastros do Bolsa Família.

O objetivo da análise nos cadastros é evitar que possa ter famílias recebendo o benefício de maneira irregular.

A equipe de transição identificou um grande aumento de famílias unipessoais (pessoas que moram sozinhas).

Para garantir mais segurança e transparência, uma equipe de especialistas estará fazendo o levantamento dos dados.