Luciano Hang disse que não apoia os atos de vandalismo perpetrados no domingo e que os responsáveis devem ser identificados e punidos.
Assim, o dono do Havan, Luciano Hang, publicou um vídeo em sua rede social no qual afirma que não financiou nem participou das ações terroristas realizadas por grupos de Bolsonaristas neste domingo (8). Segundo o empresário, ele espera que o Brasil encontre “paz e harmonia”.
Portanto, a publicação foi feita nesta terça-feira (10) na página oficial das Lojas Havan no Instagram. Luciano Hang apoiou a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No entanto, segundo o empresário, ele não apoiou os ataques terroristas que destruíram a sede dos Três Poderes em Brasília.
Luciano Hang: um dos bilionários que mais faturou em 2022
Saiba, Luciano Hang afirmou ter feito doações para campanha de Bolsonaro
O empresário Luciano Hang disse na publicação que contribuiu com a candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022.
Segundo o dono da Havan, as doações foram para “o candidato com quem mais me identifiquei em termos de propostas e de luta por um país melhor”, escreveu na publicação.
Portanto, Hang disse que seu apoio político será estendido até que os resultados das eleições sejam divulgados. Assim, segundo o empresário, o resultado seria respeitado e ele poderia voltar a trabalhar na empresa. No vídeo, o bilionário fez questão de respeitar e reconhecer a vitória de Lula.
Confira, Hang diz repudiar ataques no último domingo (8)
Mas, o empresário, cujas redes sociais estão bloqueadas no Brasil, disse no dia 1º de novembro que não apoia nenhuma manifestação contra os resultados das urnas e em apoio ao candidato derrotado Jair Bolsonaro. Luciano Hang criticou os golpes realizados neste domingo (8).
“Rejeito tudo o que aconteceu no domingo, também porque o que aconteceu vai contra tudo o que defendo. Não podemos aceitar o ocorrido, os culpados devem ser identificados e punidos dentro da lei”, disse o empresário.
Veja, AGU identifica mais de 100 empresas suspeitas de financiar tentativa de golpe
A Advocacia-Geral da União (AGU) já identificou mais de 100 empresas suspeitas de envolvimento nos atentados terroristas ocorridos neste domingo (8).
Suspeita-se que essas empresas financiaram as ações, bem como a estrutura de apoio dos Bolsonaristas em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.
Ônibus com cerca de 4.000 Bolsonaristas chegaram a Brasília neste final de semana. Os manifestantes destruíram as estruturas do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.