Uma nova convocação de atos golpistas em Brasília, que começou na noite desta quarta-feira (11) não durou até as 20 horas. Ao redor da Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios, não houve aglomeração de bolsonaristas.
Algo semelhante aconteceu em São Paulo, onde seriam realizadas manifestações golpistas na Avenida Paulista, e no Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana permanecia deserta.
Na capital federal, existe um robusto plano de segurança para conter qualquer violência de extremistas de direita. Desse modo, ao longo do Eixo Memorial, a circulação de viaturas da Força do Estado é restrita. Essa tática se soma ao bloqueio imposto pela Polícia Militar.
Ricardo Cappelli, interventor da União na Segurança Pública do Distrito Federal, acompanha de perto a situação. Então, pela manhã, disse que todos os efetivos de segurança vão ser mobilizados para impedir a recorrência do ato terrorista ocorrido no passado dia 8, domingo.
“Queremos tranquilizar a população”, afirmou Ricardo, durante entrevista coletiva. “Nunca mais a capital federal verá o que aconteceu. Temos total apoio do efetivo, das corporações, dos homens de segurança do DF, que têm compromisso com a República e o Estado Democrático Direito.”
Policiamento contra novos atos golpistas no DF e no Brasil
Dezenas de militares do Batalhão da Guarda Presidencial estavam estacionados em frente ao Palácio do Planalto, além de diversas viaturas da PM-DF e da Força Nacional estavam estacionadas em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Após os ataques à Praça dos Três Poderes, com a nova convocação de quarta-feira, há relatos sobre pouquíssimas pessoas de verde e amarelo no local da possível nova manifestação de atos golpistas. Além disso, extremistas de direita nas 25 capitais brasileiras convocaram manifestações.
Com a nova convocação, os extremistas tinham como objetivo protestar contra a repressão de 8 de janeiro às incursões invasivas e criminosas na sede dos Três Poderes. Contudo, na maioria das cidades, esses atos golpistas não reúnem grande número de pessoas, assim como em Brasília.
Quando se coloca Belo Horizonte como exemplo, os manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, na zona centro-sul da cidade. Registros compartilhados nas redes sociais mostraram menos de uma dezena de pessoas vestidas de verde e amarelo no local. O mesmo aconteceu com a praia de Boa Viagem, em Recife, e no Centro Cívico, em Curitiba.
As prisões em Brasília provocaram medo em possíveis novos protestos extremistas. Além disso, tropas de diversos estados estão sendo convocadas para reforçar na segurança do DF. O objetivo visa continuar evitando novas investidas de extremistas de direita.