Saiba aqui qual será o valor do novo salário das pessoas que possuem os vencimentos superiores a um salário mínimo e se terão efetivamente um reajuste.
Muitas pessoas ficaram satisfeitas ao ver o aumento do salário mínimo anualmente. Agora, os trabalhadores contarão com uma base nacional de R$ 1.320. Isso resultou em um valor superior à inflação, o que é considerado um benefício real para o povo brasileiro. No entanto, com o novo salário mínimo já definido, os trabalhadores que ganham mais que o salário mínimo nacional estão inseguros quanto ao reajuste que receberão.
Além disso, a aprovação da PEC de Transição permitiu novas despesas fora do limite de gastos da União. Com isso, o governo eleito – chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – conseguiu aprovar mais R$ 145 bilhões no orçamento para despesas dos ministérios e outros recursos em 2023. Com isso, uma salário mínimo de R$ 1.320 era possível. Neste ano, o aumento no valor é de 8,9%, o que equivale a R$ 108 a mais que o salário mínimo de 2022 (R$ 1.212). Adicionalmente, a correção afeta benefícios como INSS, PIS/PASEP e seguro-desemprego.
Novo salário de que recebem acima do piso
Além disso, os trabalhadores que ganham mais também terão o novo salário mínimo reajustado. Porém, é importante lembrar que, neste caso, a regra é diferente. A definição de remuneração é determinada em acordos coletivos entre empresas e sindicatos, mas o aumento não está diretamente relacionado ao mínimo nacional.
Como resultado, não há garantia de alterações e formação de um novo salário mínimo. No entanto, sempre há expectativas que envolvem aumentos salariais por meio de negociação entre funcionários e empresas. O contrato entre eles é mais significativo do que os acordos coletivos e a definição do governo federal.
Informações sobre o salário
Com isso, o novo salário mínimo brasileiro passou oficialmente de R$ 1.212 em 2022 para R$ 1.320 em 2023. Antes, o aumento do salário mínimo nacional seria menor, chegando a R$ 1.302, conforme medida provisória assinada pelo ex-presidente presidente Jair Bolsonaro (PL). A proposta era de um aumento de quase 7,4%, resultado de uma projeção de inflação de 5,8% e um reajuste real em torno de 1,5%.
No entanto, a situação mudou após a aprovação da PEC da Transição, que foi negociada no Congresso. Também autorizou gastos adicionais fora do teto orçamentário e facilitou a implementação de uma das principais promessas de campanha do governo eleito de Lula. Com isso, o aumento total foi de 8,9%, com reajuste real de 2,7% acima da inflação esperada.