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Falso cartão do Bolsa Picanha faz vítima e deixa frustração

Falso cartão do Bolsa Picanha faz vítima e deixa frustração

Nesta semana, um suposto cartão “Bolsa Picanha” começou a circular online, com distribuição nos centros de referência do CRAS. A informação é falsa, mas aumentou a procura em uma cidade localizada no interior do Piauí.

Em resumo, a falsa informação afirmava que o governo distribuiria carne para famílias carentes que tivessem alguns dos benefícios existentes.

O cartão e um pacote de carne Picanha foram postados com mensagens do bolsa como “já recebi o meu” e “distribuição gratuita”. Face à situação, o Município de Oreias emitiu um comunicado formal de esclarecimento.

O boato de cartão do Bolsa Picanha aumentou a procura por atendimento nos Centros de Referência da Assistência Social em Oeiras, 281 quilômetros ao sul de Teresina. Na quarta-feira (4), moradores começaram a ver a “informação” nas redes sociais, informando que haveria distribuição gratuita de carne no município de Cras.

Foi divulgada a foto de um cartão do Bolsa Picanha onde se lia “2023 – Picanha para todos” junto com a imagem de uma embalagem de picanha que teria um adesivo com a logomarca do Governo Federal e o texto “distribuição gratuita”. Um usuário da mídia social chegou a comentar “já recebi o meu” em uma das postagens.

As postagens explicavam que a distribuição do cartão do Bolsa Picanha era destinada a indivíduos em situação de vulnerabilidade social e que já recebiam auxílio do governo. Isso levou alguns moradores a procurarem os Cras para receber a carne de graça.

Falso cartão do Bolsa Picanha

A prefeitura afirmou que é falso o boato de distribuição de carne às famílias pelo CRAS.

Além disso, esclareceu que nenhuma política que se assemelha ao “Bolsa Picanha” tenha implementação pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).

A prefeitura também reconheceu que a Assistência Social do município tem se dedicado a desenvolver políticas de proteção social.

Assim, Lula (PT), o candidato à presidência, discutiu a queda do poder de compra dos cidadãos nos últimos anos no país, afirmou que, se eleito, os brasileiros voltariam a comer picanha.

O adversário de Bolsonaro e então presidente, o PT, respondeu ao discurso do PT com uma refutação que afirmava que, no governo de Bolsonaro, era possível comprar “3 vezes mais picanha” do que nos governos do PT.

Esse atrito gerou a notícia do cartão do Bolsa Picanha.

Assim, também a partir disso, os apoiadores dos dois candidatos passaram a comparar os benefícios dos programas sociais. Comparou-se Bolsa Família e Auxílio Brasil, além do salário mínimo.

Em suma, é falsa a notícia de distribuição do cartão do Bolsa Picanha.