Após 4 anos à frente da política econômica do governo Bolsonaro, Paulo Guedes pode ser preso. Após Tarciana Medeiros, nova presidenta do Banco do Brasil (BB), ter descoberto um esquema montado por Guedes que pode ter dado um prejuízo bilionário ao BB.
A saber, durante as analises e levantamentos de dados do BB, Tarciana descobriu um possível esquema de corrupção elaborado e desenvolvido por Paulo Guedes em 2020.
Teria sido uma medida que beneficiou diretamente o próprio Guedes
De acordo com Tarciana, dados do BB mostram que Paulo Guedes teria vendido créditos de recebíveis de R$ 3 bilhões da carteira do BB para um banco privado dirigido por ele mesmo, o BTG.
Além disso, o BB recebeu pelas vendas apenas R$ 300 milhões, ou seja, estão faltando “somente” R$ 2,7 bilhões para o Banco do Brasil.
Ademais, representantes do sindicato da categoria, em sintonia com Tarciana, destacam que não haverá passar de pano e que o caso será sim investigado.
Até porque, trata-se de um crime na ordem de quase R$ 3 bilhões, ou seja, um crime gravíssimo de corrupção.
Entretanto não acabou aí, visto que o procedimento realizado por Guedes teve admissão da diretoria do BB, assim como não apresentava licitação.
Investigação de corrupção de Paulo Guedes no BB
De acordo com laudo técnico de funcionários do banco, Paulo Guedes enquadrou os recebíveis vendidos como “créditos podres”, ou seja, avaliou-os como ativos financeiros de pouca segurança e com alta possibilidade de “calote”.
No entanto, tratavam-se de créditos bons, com muitas garantias asseguradas.
Dessa forma, através da entrega de uma documentação comprobatória é possível Tarciana solicitar junto a Procuradoria-Geral da República, uma investigação do caso.
Contudo, ainda há a possibilidade de se desfazer a operação afim de se investigar a responsabilidade das ações.
Quem é Tarciana Medeiros, 1º presidenta do Banco do Brasil
A saber, Tarciana têm 22 anos de carreira no Banco do Brasil. Agora, torna-se a primeira mulher a presidir o banco em mais de 200 anos de história da instituição, que foi fundada ainda na época do Império, em 1808.
Tarciana, antes de assumir a presidência, era gerente executiva na Diretoria de Clientes do Banco do Brasil.
Antes, foi superintendente comercial da BB Seguridade, subsidiária do banco.
Formada em administração de empresas, é pós-graduada em gestão, marketing, liderança e inovação.
Durante dois anos, esteve à frente de projetos de pós-venda na Diretoria de Crédito e Empréstimos do BB, uma das áreas prioritárias em que o governo conta com a atuação do banco público de varejo logo nos primeiros momentos da nova gestão.
Para mais notícias do Banco do Brasil, clique aqui.