Grupo político da ministra do turismo; Daniela Carneiro, e do prefeito de Belford Roxo, Waguinho; marido de Daniela, mantém vínculos com família do ex-PM Juracy Alves Prudêncio. Mais conhecido como Jura. O mesmo foi condenado e preso. Dessa forma, sob acusação de chefiar milícia na Baixada Fluminense. Por outro lado, Daniela teve apoio da ex-vereadora Giane Prudêncio. Esposa de Jura. Isso nas eleições de 2018. E do ano passado. Em suma, o próprio miliciano; se envolveu em atos de campanha de Daniela. Mesmo cumprindo condenações por homicídio; associação criminosa. Isso em regime semiaberto.
Assim sendo, durante campanha eleitoral de 2018, Daniela classificou o ex-PM como uma “liderança”. Isso quando Jura já estava condenado. “Agradecemos pela recepção das lideranças Geane [Giane] e Jura, e pelo carinho de toda população local.”. Na ocasião, Jura deveria estar cumprindo expediente na prefeitura de Belford Roxo. Dessa forma, saída da prisão, era permitida apenas para comparecimento ao emprego. Isso no município de Belford Roxo. Município cujo prefeito era Waguinho. A Justiça suspendeu autorização de trabalho de Jura. Em janeiro de 2020. Após identificar possíveis irregularidades na atuação do ex-PM na prefeitura.
Por outro lado, atualmente, Jura está detido na Cadeia Pública Constantino. Cokotós. destinada aos agentes de segurança presos. O ministério público, considera que Jura é “detentor de poderio e de capacidade para arregimentar homens e armas dentro de sua estrutura criminosa, mesmo estando preso.”. Por outro lado, secretaria de administração penitenciária, por sua vez, classifica comportamentos de Jura, como excepcional.
Relação política da ministra de Lula com meliciano Jura
Em suma, a assessoria da ministra afirmou, em nota, que “Ela ressalta que o apoio político não significa que ela compactue com qualquer apoiador que porventura tenha cometido algum ato ilícito. Daniela Carneiro salienta que compete à Justiça julgar quem comete possíveis crimes.”. Já prefeitura de Belford Roxo; não comentou o caso. Por outro lado, advogado Luan Palmeira, que defende Jura, afirmou que ex-PM “não nutre qualquer vínculo com atividades criminosas.”. Ainda que Giane é “política de grande estima,” e “jamais teve seu nome envolvido em qualquer ato de promiscuidade no desempenhar da vida pública.”. Que “A pretensa proximidade entre Juracy e Giane Jura com Daniela do Waguinho não possui o condão de arranhar a reputação da ministra do Turismo.”.
Dessa forma, uma das apoiadoras de Daniela foi Giane. Ex-vereadora de Nova Iguaçu. Em sociais mídias; mulher do ex-PM, divulgou caminhadas com bandeiras. Caminhadas que liderou em favor da ministra. Também, em favor do deputado estadual Márcio Canela. De quem é assessora. As postagens eram acompanhadas da frase “família Jura sempre com vocês”. Enfim, Jura é ex-cabo da PM. Em 2004 e 2008, tentou vaga na câmara municipal de Nova Iguaçu.
Dessa forma, sem sucesso. Em suma, para o ministério público, o ex-PM também usava da estrutura criminosa para exercer influência política. Jura foi preso em 2009. Sob acusação de comandar milícia nas cidades de Belford Roxo, Queimados, Nova Iguaçu, e São João de Meriti. Foi condenado aos 22 anos de reclusão. Pelo homicídio de um homem em Nova Iguaçu. E a quatro anos; sob acusação de associação criminosa. De acordo com a promotoria, Jura comandou grupo paramilitar; armado. Que invadia comunidades da região exigindo taxa de proteção de comerciantes e moradores.