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PIX será TAXADO em 2023?

PIX será TAXADO em 2023?
PIX será TAXADO em 2023?

Mudanças no PIX: teremos que pagar taxa de transferência para usar o serviço que revolucionou as transações financeiras?

Como Cancelar Um Pix? Confira O Que fazer Em Caso De Fraude

Saiba quais mudanças no PIX entrarão em vigor

O PIX é a ferramenta mais utilizada pelos brasileiros para realizar transações financeiras. Isso significa que recentemente superou as transações com cartão de crédito e débito.

Apesar de ser um sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), esse serviço tem facilitado a vida de muita gente. Porque podemos fazer transferências bancárias, depósitos e pagar contas, tudo sem pagar taxas adicionais.

No entanto, o sistema passará por algumas mudanças em 2023, o que tem deixado os usuários em dúvida sobre o futuro do serviço. Afinal, o PIX será tributado?

Nós vamos descobrir em breve.

Mudanças nas regras do PIX

As vantagens de utilizar um serviço que realiza transações financeiras gratuitas em segundos é impressionante. Haja vista, que foram registradas 478 milhões de chaves neste serviço só em agosto de 2022.

Mas para a nossa surpresa, parece que o PIX passará por mudanças a partir de 2 de janeiro. Por isso, vamos mostrar na sequência quais alterações serão implantadas em 2023.

Sobre os limites

Os bancos não precisam mais definir limite de transações no PIX, portanto, não haverá mais limite de transações. Basta definir um limite para um determinado tempo.

Assim, se um usuário tiver um limite diário de R$ 1.000, poderá usar todo o valor em uma única transação. Inclusive que não haverá mudanças para quem quiser baixar o limite.

Isso porque antes, embora o limite diário fosse de R$ 1.000, havia um limite por transação que variava entre as instituições.

Especificamente, este é um exemplo de cidadão com limite diário de R$ 5.000, mas que só poderia enviar R$ 500 em cada transação. Agora essa restrição não se aplica mais.

Após apresentar um pedido de redução do limite, o banco deve acatar o pedido imediatamente. No entanto, para aumentar o limite, o pedido deve ser autorizado em um período correspondente a 24 a 48 horas.

Sobre o período noturno

Os clientes serão autorizados pelos bancos a ajustar seu limite noturno. No entanto, essa alteração só é permitida para reduzir a margem. Portanto, o prazo para alteração é entre 20:00 e 06:00.

No entanto, a alteração em si só será possível entre as 22:00h e as 06:00h.

Isso significa que ao invés de restringir as transferências a partir das 20h, o usuário pode passar para as 22h e ter mais tempo para concluir a transação.

Além disso, vale ressaltar que para solicitar a alteração é necessário verificar a disponibilidade de cada instituição em relação à alteração proposta.

Sobre o PIX Saque e PIX Troco

Outra mudança será feita nas modalidades de atendimento relacionadas ao PIX Saque e PIX Troco.

Com esta alteração, o valor limite passa a ser:

  • Resgate durante o dia: alteração de R$ 500 para R$ 3.000;
  • Resgate durante a noite: mudança de R$ 100 para R$ 1.000.

Segundo informações divulgadas pelo próprio banco central, a ênfase está em tornar a transação o mais próxima possível dos saques em caixas eletrônicos, o que facilitará ainda mais a vida dos consumidores.

Registro de transações no sistema em 24 horas

O Banco Central (BC) registrou recorde de utilização do sistema. Especificamente, o serviço de pagamento instantâneo atingiu 100 milhões de transações em 24 horas.

Mais especificamente, o PIX foi utilizado em 104,1 milhões de operações. Isso significa que, em 30 de novembro de 2022, superou seu próprio recorde de 99,4 milhões de movimentações.

O mais interessante é que o sistema resistiu à sobrecarga sem nenhum travamento. Assim, durante o tempo de utilização do sistema, não houve nenhuma instabilidade que levasse ao número recorde de transações citado acima.

Os usuários foram capazes de realizar as operações corretas sem qualquer impedimento. Estima-se que R$ 60,3 bilhões foram negociados naquele dia.

Na verdade, o PIX foi uma revolução em termos de operações financeiras. Apesar de ser uma ferramenta lançada recentemente, ela tem sido muito útil na vida dos usuários.

No final de 2020, ele é utilizado e aprovado por 85% dos brasileiros, segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Como funciona e como usar o pix crédito?

Alguns bancos permitem que os clientes façam pix usando o limite do cartão de crédito. Isso significa que você nem sempre precisa ter saldo em sua conta para pagar suas contas.

Ao utilizar o recurso, o usuário deve se certificar de pagar a fatura posteriormente, o que pode facilitar (e muito) a vida de quem precisa comprar um produto ou contratar um serviço.

Vale lembrar que nem todos os bancos oferecem a modalidade, que é mais comum para instituições financeiras digitais como Nubank, PicPay e Digio.

Algumas dessas instituições, como Nubank e PicPay, têm até a opção de dividir o valor do Pix usando taxas de juros específicas.

Então, para isso, o primeiro passo é acessar a aba “Pix” no aplicativo de preferência do usuário que deseja realizar a transação. Você precisará inserir o valor e selecionar o destinatário. O próximo e último passo é apenas digitar sua senha e confirmar a transação.

Além disso, embora algumas instituições não ofereçam esse método, o PicPay permite que os usuários cadastrem cartões de crédito de terceiros. Isso significa que é possível fazer um Pix através do cartão de qualquer instituição, basta cadastrar e ter um limite disponível na conta.

Isso pode ser feito pelo app oficial do PicPay também com taxas específicas.

Novo Pix Internacional

Como é amplamente conhecido, o Pix é a transação mais popular entre os brasileiros. O sucesso dessa modalidade é tanto que vários outros países já cogitaram várias hipóteses para a criação de um sistema semelhante.

Então a grande notícia é que apesar do Pix Internacional ainda não existir, uma nova ferramenta chamada Nexus tende a fazer algo parecido.

Mais precisamente, a Nexus está desenvolvendo o Bank of International Settlements (BIS), também chamado de “banco central dos bancos centrais”, desde 2021.

Para melhor entendimento, o sistema permite sim que você faça compras no exterior sem a necessidade de um cartão de crédito internacional, hoje obrigatório. Também será possível pagar por hospedagem em outros países e pagar por diversas outras funções com uma transferência instantânea.

Além disso, vale ressaltar que o sistema ainda está em desenvolvimento, portanto não há previsões de quando entrará em vigor.