Em despacho assinado neste domingo (1º), o presidente afastou Petrobras, Correios, EBC e outras estatais do setor privado. Veja estatais fora da lista de privatização de Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu no último domingo (1º) cancelar o processo de privatização de oito estados. Assim, a lista inclui empresas como Petrobras, Correios e EBC, que deixaram de ser estatais na ordem de desestatização do PND (Programa Nacional de Desestatização).
O programa foi assinado por Lula logo após sua posse e foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (2). Além da Petrobras, outras estatais estão fora da lista de privatização de Lula.
Estatais seguem no setor público
No documento, Lula justificou a decisão pela necessidade de “assegurar uma análise rigorosa dos efeitos da privatização no serviço público ou no mercado“. A participação gerou debate e polêmica, além de dividir opiniões entre os brasileiros.
Abaixo, você encontrará a lista completa de estatais que estão fora da mira de Lula à privatização.
No governo anterior, a lista de estatais analisadas cresceu e, portanto, incluiu opções controversas como a Petrobras, a maior empresa de exploração e produção de petróleo do país e uma das maiores do mundo.
Os Correios, única empresa que atende todas as regiões do país, e o Serpro, que cuida das informações públicas e é o principal provedor de soluções técnicas do país.
Assim, além dessas três empresas estatais, existem outras no despacho.
Empresas saem da mira do setor privado
- Petrobras
- Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A – Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA)
- Correios
- Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
- Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev)
- Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep)
- Serviço Social de Processamento de Dados (Serpro)
- Armazéns e imóveis da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Retirá-los da lista de empresas aprovadas pelo PPI (Programa de Parceria Presidencial para Investimentos). Por outro lado, Lula criticou duramente esse processo tanto durante sua campanha quanto após sua vitória eleitoral.
Assim, parte das empresas que já estavam na lista pré-aprovado por Jair Bolsonaro, continuarão fazendo parte do setor público e da economia.