Na última quinta-feira (22), a equipe de transição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou relatório final, afirmando que processos de privatização de estatais podem ser revertidos em 2023.
Dessa forma, nota-se que as articulações dos novos aliados de Lula não estão absolutamente favoráveis à privatização da Petrobras, por exemplo.
Nota-se, então, que algumas privatizações devem ser postergadas até novas decisões ou mudança de posicionamento do presidente eleito. Assim, entenda o motivo pelo qual petistas querem impedir privatização da Petrobras.
Veja estatais estavam na mira da privatização em 2023
Assim anunciou a equipe do presidente eleito, que se movimenta pela suspensão dos planos de privatização das seguintes sociedades anônimas:
- Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
- Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclepo);
- Empresa Brasileira de Comunicação (EBC);
- Correios;
- Companhia Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural (PPSA); e a
- Petrobras.
De acordo com os petistas:
A proposta é revisar a lista de empresas que estão em fase preparatória e ainda não concluíram a privatização. Propõe-se dar um despacho ao Presidente da República, que dirige os ministérios responsáveis”, explica o documento emitido pela equipe de transição do governo.
Mudança de posicionamento do governo Lula
Todas essas empresas estatais estão em diferentes estágios do processo de privatização.
Assim, com a mudança de posicionamento do governo Lula, tudo deve estar paralisado. Lula insistiu que seu governo acabará com os planos de privatizações.
Então todas as empresas estrangeiras são bem vindas, desde que inventam no Brasil e não comprem estatais.
“As privatizações estão terminando neste país. Já privatizaram quase tudo, mas vai parar e vamos provar que algumas estatais podem mostrar sua rentabilidade”, disse Lula 13.
Além disso, a Autoridade Portuária de Santos (SPA), antiga Codesp, que controla o Porto de Santos também suspende o processo de privatizações. Após se anunciar como futuro ministro dos Portos e Aeroportos na última quinta-feira (22), Márcio França anunciou que o processo de licenciamento em andamento do porto de Santos também será cancelado.
O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que iniciou o projeto ainda no governo do ministro da Infraestrutura, Bolsonaro (PL), procura Lula e França para discutir o assunto, tentando convencer o governo do PT de que a privatização levará ao crescimento do Porto de Santos.