no

Atentado no DF: Polícia procura parceiro de crime do empresário

Atos antidemocráticos: PCDF procura por suspeito
Homem é procurado pela PCDF por ajudar em atos terroristas e explosão em aeroporto

A Polícia Federal Civil (PCDF) está caçando um homem de 32 anos, identificado como Alan Diego Rodrigues, suspeito de envolvimento em um atentado terrorista próximo ao aeroporto internacional de Brasília.

George Washington De Oliveira Sousa, 54, empresário preso nesta semana, admitiu em nota que Alan foi o responsável pela entrega o explosivo.

Alan Diego nasceu em Comodoro (MT) e trabalha como eletricista. Desde o final de novembro, um homem divulga nas redes sociais a movimentação de pessoas acampadas em frente ao Quartel General do Exército (QG).

Desta forma, a polícia reúne esforços para prender parceiro de crime do empresário preso por atentado no DF.

Atos antidemocráticos e extremismo

Em uma publicação, Alan descreve as palavras de ordem ditas por José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, que foi preso por ações antidemocráticas.

O depoimento de George menciona o responsável por deixar uma bomba na Estrada Parque Aeroporto (Epar) no eixo de um caminhão-tanque com 63 mil litros de querosene.

Na delegacia, o empresário disse que o plano original era detonar a bomba na subestação de Taguatinga porque era mais fácil de derrubar. Além disso, disse que forneceria o item, e a mulher ainda não identificada se ofereceu para transportar o material até o local especificado.

Mas”a mulher se retirou”, segundo o autor do crime. Então Alan apareceu, pronto e entusiasmado com a ideia.

Se eu tivesse o equipamento, faria uma bomba colocando uma banana de dinamite presa a um gatilho dentro de uma caixa de papelão que poderia ser detonada por controle remoto a uma distância de 50-60 metros. Entreguei o objeto a Alan e pedi para instalá-lo em poste para interromper a rede elétrica porque não concordei com a ideia de explodi-lo no estacionamento do aeroporto – mencionou o autor.

Uma investigação da 10ª Delegacia de Polícia (Lagoa Sul) revelou que o suspeito que levou o material ficou perambulando durante esse tempo tentando encontrar o melhor lugar para deixar o material.

A polícia está procurando Alan, bem como um terceiro suspeito.

O empresário conduzia uma caminhonete, onde transportou armas, munições e itens para dentro do veículo. No Brasil, ele se hospedou por um tempo em um hotel no centro da cidade.

Investigação da PCDF contra crime antidemocrático

Na tarde de sábado, o esquadrão antibomba da Polícia Militar conseguiu desativar um artefato explosivo encontrado próximo ao aeroporto de Brasília por volta das 13h20. Em menos de 8 horas, os investigadores do 10º Distrito estavam no encalço de George.

A polícia encontrou um arsenal, roupas de camuflagem, munições, espingardas e explosivos em seu apartamento e carro.

George foi acusado de terrorismo, posse e porte de armas e posse de explosivos. Assim, atentado no DF termina com procura por parceiro de crime do empresário.