De acordo com a Caixa Econômica Federal, mais cerca de 13,3 milhões de pessoas não realizaram o saque de R$ 1 mil do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Então, em 2022, o Governo Federal liberou novamente até R$ 1 mil para aqueles trabalhadores que possuíam conta ativa ou inativa no FGTS. Segundo os dados divulgados, foram liberados mais de R$ 23,5 bilhões para mais de R$ 32,6 milhões de pessoas.
No entanto, cerca de 13,3 milhões de pessoas que poderiam fazer o saque de R$ 1 mil do FGTS, não o fizeram, mesmo tendo direito. Logo, os valores foram corrigidos e retornaram para o fundo.
Quem pode fazer o saque de R$ 1 mil do FGTS?
Chamado de saque extraordinário do FGTS, o benefício se encontrava disponível para todo e qualquer trabalhador com conta no FGTS vinculada ao seu nome.
Assim, o crédito foi realizado de modo automático na conta do Caixa Tem de cada trabalhador. Para que o saque acontecesse, bastava baixar o app e solicitar o resgate do valor.
O calendário do pagamento do saque iniciou em abril, de acordo com o mês de aniversário do cotista. O objetivo do saque era aquecer a economia do Brasil, reduzindo os impactos causados pela pandemia do coronavírus.
Ainda é possível fazer o saque extraordinário do FGTS?
Não é mais possível fazer o saque extraordinário de R$ 1 mil do FGTS este ano de 2022, uma vez que o prazo final para que o trabalhador movimentasse os valores foi dia 15 de dezembro.
Segundo as informações da Caixa Econômica Federal, cerca de 8,4 bilhões retornaram as contas do FGTS com as devidas correções. Esses valores são referentes àquelas contas que não foram movimentadas pelos trabalhadores dentro do prazo dado pelo Governo Federal.
Haverá saque de R$ 1 mil do FGTS em 2023?
Até o presente momento não houve qualquer declaração do futuro presidente Lula sobre o saque extraordinário do FGTS. Isso significa que não existe qualquer informação comprovada de que o trabalhador poderá fazer o saque de R$ 1 mil do FGTS em 2023.
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Entretanto, as modalidades tradicionais do saque do FGTS já foram confirmadas pela equipe do presidente. São elas:
- Demissão sem justa causa;
- Aposentadoria;
- Término do contrato dentro do prazo determinado;
- Falecimento do trabalhador;
- Em casos de doenças graves, seja do empregador ou de um dos seus dependentes, como o vírus HIV, por exemplo;
- Compra da casa própria ou amortização da dívida.