No dia 04 de novembro teve início os trabalhos de construção do relatório da Equipe de Transição do governo Lula 3.
Trabalhos esse que foram concluídos na ultima quinta-feira, dia 22, com a entrega do relatório final contendo todas as avaliações da Equipe sobre as condições sobre as quais Lula vai receber o país para poder governar.
E o estrago é grande, muito grande!
No relatório apresentado na sede no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), de Brasília, um dos pontos mais relevantes abordados pela Equipe de Transição foi com relação ao compromisso do Ministério do Desenvolvimento Social.
A saber, o ministério, que ficará sob a gestão do senador Wellington Dias (PT), não pode fugir do seu compromisso de promover a inclusão social, segurança alimentar, assistência integral e uma renda mínima de cidadania às famílias que vivem em situação de pobreza.
Ministério a frente dos principais programas e políticas públicas sociais nas três esferas de Governo. Em parceria com instituições da sociedade civil, organismos internacionais e instituições de financiamento.
Desmonte das políticas públicas de desenvolvimento social
Assim, segundo o relatório da Equipe de Transição, existem ações que foram tomadas com objetivo do desmonte das políticas públicas de desenvolvimento social.
Dessa forma, o governo Lula 3 terá uma árdua missão para reverter o cenário atual.
Visto que as políticas de transferência de renda, os programas de segurança alimentar e nutricional, e a oferta de serviços sociais estão completamente desorganizadas.
Sem contar com drástica redução de verba que estava previsto no orçamento enviado pelo atual governo ao congresso nacional.
Conforme a Equipe de Transição relatou, o desenvolvimento e implantação do Auxílio Brasil da forma atabalhoada e apressada como foi, trouxe vários problemas para um sistema de transferência de renda, que era muito funcional já há quase 20 anos.
Isso acabou gerando uma confusão no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Uma informação importante com relação saúde pública, mas especificamente na área da vacinação infantil, o relatório apontou que entre crianças menores de sete anos com o acompanhamento vacinal passou de 68% em 2019 para 45% em 2022.
Assim como apenas 60% dos dados do Cadastro Único para Programas Sociais estão atualizados.
Por fim, com relação ao cadastro do Auxílio Brasil. Segundo levantamento, das cerca de 40 milhões de famílias inscritas, 13,9 milhões são de famílias de com uma só pessoal. Isso tem impacto não apenas na concessão do Auxílio Brasil, mas também em outros 30 programas que utilizam o Cadastro.
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