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NATAL: o que BRASILEIROS estão priorizando?

Natal: o que brasileiros estão priorizando?
Natal: o que brasileiros estão priorizando?

Enquanto isso, em terras tupiniquins lusas brasileiras… Como flecha acertando barril de pólvora; elevado comprometimento da renda com dívidas, somado aos altos juros dos financiamentos, devem frear consumo neste natal. Consumo de itens de maior valor, como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, e típicos produtos normalmente comprados a prazo. Dessa forma, apesar da alta dos preços nos alimentos, expectativa é que este seja natal da comida, da bebida e das roupas. Pois estes itens, de menor valor, são normalmente pagos à vista ou, no máximo, parcelado no cartão. Por outro lado, volta das tradicionais confraternizações em família, deve impulsionar vendas dos básicos.

Dessa forma, mais de 70% do faturamento total do varejo, neste fim de ano. Projetado em mais ou menos R$ 65,01 bilhões; pela confederação nacional do comércio de bens, serviços e turismo – CNC. Deverão estar concentrados em comida, bebida, e artigos de vestuário. Se projeções se confirmarem, grande fatia de alimentos, e itens de vestuário, nas vendas em dezembro será uma marca inédita.

“Nos últimos anos, não lembro de uma concentração tão forte (72,5%) de vendas em alimentos, bebidas e vestuário.”. Afirma o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes. A receita com bens duráveis, de dezembro, é indicador antecedente importante. Isso para economia como um todo. Porque alavanca atividades do início de 2023. Quando resultado da comercialização desses itens em dezembro, é favorável; indústria começa janeiro com pé direito. E a reposição de estoques, puxa longa cadeia de produção, emprego e renda.

Natal sinônimo de pagamento de dívidas?

Levantamento da CNC, mostra que, pelo segundo ano consecutivo, em 2022, pagamento de dívidas será principal destino da segunda parcela do 13º salário. 37,8%. Seguido pelos gastos com consumo de bens. 33%. “Este será o Natal do consumo possível, acessível.”. Frisa Bentes. Por outro lado, diante desse cenário, lojas de eletroeletrônicos buscam alternativas para alavancar vendas. Já supermercados, se prepararam para crescimento no volume de negócios. Isso na casa de dois dígitos. Logo, perspectiva mais favorável à venda de alimentos neste natal, em relação aos duráveis, animou os supermercados. Pesquisa da associação brasileira de supermercados – Abras –, mostra que 66% das empresas projetam aumento de vendas de 11,2%.

Ou seja, nas quantidades de carnes natalinas. Entre aves, suínos, frangos e bovinos. No caso das bebidas, como cervejas, vinhos, espumantes, destilados, refrigerantes, alta esperada é de 12,5% ante dezembro de 2021. Por outro lado, em outros anos, crescimento em dezembro, girava em torno de 8%. Porém, há mais dinheiro em circulação na economia. E isso deve impulsionar vendas neste fim de ano. De 2021 para 2022, por exemplo, são 3 milhões de empregados a mais com carteira assinada, e recebendo o 13º salário.